lunes, 30 de julio de 2012

O poeta é um fingidor. 
Finge tão completamente 
que chega a fingir que é dor 
a dor que deveras sente. 

                   Fernando Pessoa 
             (“Autopsicografía”, Obra poética
          Rio de Janeiro, Aguilar, 1965, pág. 164)

Publicado el 1 de abril de 1931